Coca-Cola, Ford, Heinz, Nike e Procter & Gamble criam grupo de trabalho para promover a adoção de plásticos feitos à base de materiais vegetais
São Paulo – Seja pelo avanço da consciência ambiental ou para atender uma demanda de mercado, empresas de peso em todo mundo estão sendo atraídas por um novo desafio: a busca por embalagens plásticas mais sustentáveis e que usam menos derivados de petróleo do que as convencionais. Para alcançar esse objetivo, cinco gigantes globais resolveram unir esforços.
A Coca-Cola, Ford, Heinz, Nike e Procter & Gamble confirmaram o início de um projeto colaborativo, chamado PTC (Plant PET Technology Collaborative), para acelerar o desenvolvimento de plásticos feitos 100% a partir de plantas e fibras vegetais.
A proposta é chegar a uma embalagem ecoamigável que substitua as feitas de PET (polietileno tereftalato), material usado em uma enorme gama de produtos - de embalagens de alimentos à bebidas, roupas e acessórios de carros. Apesar de sua utilidade inquestionável no dia-a- dia das pessoas, esse plástico leva pelo menos 200 anos para desaparecer e sua produção, a partir de processos petroquímicos, também tem impactos sobre o meio ambiente.
O bioplástico, por sua vez, como o próprio nome indica, é feito a apartir de fontes vegetais, como azeite de soja, milho, cana-de-açúcar e resíduos agrícolas. Outra característica que conta pontos a favor do bioplástico, segundo o as empresas, é a capacidade de se biodegradar na natureza, o que diminuiria a pressão sobre os aterros sanitários.
Desde 2009, por exemplo, a Coca-Cola usa a PlantBottle, uma garrafa plástica parcialmente feita de materiais à base de plantas. Constituída 30% por material vegetal, a embalagem ficou mais fácil de reciclar e ajudou a reduzir em 20% a pegada de carbono da empresa.
Atualmente, mais da metade (52%) das embalagens globais da Coca-Cola é feita de PET. Ano passado, a Heinz licenciou a tecnologia PlantBottle da Coca-Cola e fez mais de 120 milhões de garrafas de ketchup com o material.
FONTE: Revista Exame 12 / 06/12
FONTE: Revista Exame 12 / 06/12
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