quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Acreditar em você ou em teorias econômicas?

    Nem sempre saber todas as teorias econômicas são necessárias para se ter sucesso, o primeiro passo é acreditar em você.
    Veja essa palestra do fundador da franquia CHINE IN BOX.
 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Por que o Monitor Group, do guru Michael Porter, pediu falência?


Porter, fundador da empresa, é conhecido no mundo do management como um dos maiores especialistas em estratégia competitiva; falência do próprio grupo põe em xeque o modelo das Cinco Forças?

O Monitor Company Group LP, consultoria fundada em 1983 por Michael Porter, entrou com um pedido de falência no último dia 8 de novembro junto à Corte de Falências dos Estados Unidos em Wilmington, Delaware. A dívida da companhia, que forneceu consultoria ao regime de Muammar Kadhafi na Líbia, chega a US$ 500 milhões.
O total de ativos listados no pedido é de US$ 100 milhões. A unidade norte-americana do Monitor Group deve ser adquirida pela firma britânica Deloitte Consulting LLP, enquanto as operações em outros países vão para a Deloitte Touche Tohmatsu Ltd, pertencente ao mesmo grupo.
Em fevereiro de 2011 foi revelado que o regime de Khadafi desembolsou, por ano, US$ 3 milhões e outras despesas para tocar um "programa de longo prazo para melhorar o entendimento e apreciação internacional da Líbia". Mais tarde a Monitor Group publicou um pedido de desculpas.
michael
(imagem: Flickr/HSM Brasil)

Michael Porter, o fundador da empresa, é conhecido no management como um dos maiores especialistas do mundo em estratégia competitiva. Seu modelo das "cinco forças" conquistou o ensino da Administração no mundo inteiro com a premissa de que as empresas podem mapear os elementos internos e externos que a ameaçam, antes que a situação seja irreversível.
Para ele, isso não deu certo.
Uma análise do colunista Steve Denning, da Forbes, desconstrói toda a teoria de Porter e em certos momentos chega a ser ofensiva de tão ácida. Para ele, o pensamento de Porter, desenvolvido ao longo de três décadas, carece de base intelectual, fatos e lógica.
"Ignorando o pensamento fundamental de Peter Drucker, de que o único propósito de um negócio é gerar um cliente, Porter focou na estratégia de como proteger os negócios de seus rivais. O objetivo da estratégia, negócios e educação para negócios era encontrar um paraíso seguro para as empresas das forças destrutivas da competição", analisa Denning.
Já o empreendedor Peter Gorski vai além... muito além: "até mesmo um chimpanzé vendado atirando dardos no quadro das Cinco Forças de Porter pode acertar uma estratégia de negócios tão eficaz quanto a prescrita pelo Dr. Porter e outros estrategistas bem pagos", provoca.
Para Dennings, o modelo de Porter levaria as empresas a obter lucros sem merecê-los, apenas por evitar a competição e procurar ganhos acima da média, protegidas por barreiras estruturais - notadamente, governos. "O Monitor falhou em gerar valor para os seus clientes. Eventualmente, os clientes foram alertados para isso e pararam de pagar o Monitor pelos seus serviços. Logo, o Monitor faliu", declara.
E você, leitor, o que acha? O pesquisador mais citado em trabalhos acadêmicos merece crédito ou as críticas são válidas? O Modelo das Cinco forças ainda é essencial na Administração contemporânea? Deixe sua opinião nos comentários, mas não esqueça de ler os artigos citados acima. 
Via Bloomberg

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Imagine que vc tem um briefing: transformar o sorvete em algo sensual !

 Uma idéia meio tosca?
 Você seria capaz de fazer o que fizeram com a marca Bartot?

Imagine se você recebesse o seguinte briefing: “transformar o sorvete de algo usual em algo sensual.” Totalmente inusitado, não? Mas, foi esse o desafio que uma sorveteria artesanal do México, apresentou para a Landor Associates ao querer inaugurar lojas nos Estados Unidos. A agência, então encarregada da marca Bardot, criou toda a identidade em cima da estratégia. O sorvete da Bardot deveria ser um produto carregado de luxo, sensualidade e desejo. Errou quem disse que a ideia ficaria tosca. A boutique de sorvetes hoje faz um tremendo sucesso e chama a atenção do público do mundo todo: o seu produto é gostoso e sua marca, genial: veja a papelaria, as sacolas, as camisetas e a decoração das lojas. Pois como eles mesmo definem:“At Bardot, we don’t sell ice cream bars. We sell Love. On a stick.” Eu acho que vendem amor e muito mais: uma experiência de marca linda. Para quem ficou com vontade de experimentar, vá até alguma das sorveterias abertas na Califórnia.
Via : MARKETING NA COZINHA